Os códigos fonte dos softwares da sua empresa estão protegidos contra vulnerabilidades de segurança? Saiba que apenas registros de direitos autorais e patentes não são suficientes para preservar o principal ativo da sua organização. Vazamentos de dados pessoais, quebras de autenticação e problemas causados pelo uso de componentes vulneráveis são algumas das formas mais recorrentes de ataques a aplicações web.
Um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Softwares (Abes) aponta que em 2020 – em meio à pandemia – o mercado de Tecnologia da Informação (TI) cresceu 22,9% no Brasil. Isso representa US$ 50,7 bilhões. O Brasil detém 2,1% do mercado mundial e 44% de participação na América Latina, ocupando a 9ª posição mundial. Esse mercado é formado por hardware, exportações do segmento, serviços e softwares. Este último com o maior crescimento depois de anos.
Com o crescimento do setor, aumentam as ameaças – A Covid-19 popularizou o home office e confinou a população em suas casas. Isso fez aumentar a demanda por recursos digitais. Ao mesmo tempo em que essa situação impulsiona os negócios de desenvolvimento de software, também requer maior atenção com segurança em TI.
A maior utilização de recursos em nuvem – outro aspecto do setor – é uma saída para aumentar a resiliência das operações de TI. Por outro lado, o uso de cloud deixou claro que as empresas de software precisam evoluir no que se refere à proteção de seus ambientes. Os – pontos de comunicação de acesso a uma aplicação – também estão mais dispersos e diversos, o que requer ainda mais atenção à segurança.
A tendência para 2021-2022 é de novos negócios que envolvam tecnologias como conexão 5G, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Realidade Aumentada/Realidade Virtual (AR/VR). Com as oportunidades também surge a necessidade de novos investimentos em segurança. A pergunta é: como as empresas de desenvolvimento de software podem continuar crescendo sem deixar brechas para que invasores maliciosos afetem suas aplicações? A OWASP Top 10 é uma lista dos principais riscos de segurança de aplicações web. Para 2021, fazem parte:
· Quebra no controle de acesso;
· Falhas criptográficas;
· Injeção;
· Design inseguro;
· Configuração incorreta de segurança;
· Componentes vulneráveis e desatualizados;
· Falhas de identificação e autenticação 2021;
· Falhas de software e integridade dos dados;
· Falha de registro e monitoramento de segurança;
· Falsa solicitação do lado do servidor.
A Open Web Application Foundation, que publica a lista das vulnerabilidades a que os códigos de softwares estão expostos, traz dicas de como evitar cada um desses problemas. Um exemplo é o controle de acesso quebrado, que encabeça o índice. Esse item se refere a restrições nas ações de usuários autenticados. Invasores podem acessar pontos fracos, podendo criar, modificar ou excluir dados depois de obter acesso administrativo à aplicação.
Para evitar quebra de controle de acesso, entre outras medidas, exclua e negue recursos públicos por padrão; desative lista de diretórios do servidor web; exclua contas inativas e desnecessárias; reduza o número de pontos de acesso e implemente autenticação multifator para todos eles.
Para proteger suas aplicações e a reputação da sua marca, realize verificações de vulnerabilidades em software, rede e sistemas usando testes automatizados de segurança.