Quais as expectativas dos usuários quanto à qualidade dos aplicativos de serviços bancários e financeiros, móveis e da web, em todo o mundo? E como atingir o nível cinco estrelas da avaliação dos usuários? A Perfecto reuniu em um relatório dados que mostram a performance dos 25 principais aplicativos do setor, a velocidade de desempenho, acessibilidade e a aderência às práticas recomendadas.
As informações do relatório podem ser usadas para entender como as equipes detectam problemas, o que é sucesso para elas e como estão conseguindo atingir os objetivos de qualidade. Sejam aplicativos IOS ou Android, a pesquisa é um bom ponto de partida para a sua empresa ter uma base de comparação em um mercado altamente competitivo.
As avaliações e classificações de usuários são alguns dos fatores mais importantes na descoberta, conversão e retenção de clientes. A classificação média da IOS Store para uma empresa é de 3,35, mas para as 25 principais empresas de serviços financeiros a média é ainda maior, 4,39, tornando o setor altamente competitivo. Compare a classificação média da loja IOS para setores como saúde e fitness (3,76), redes sociais (3,29), comida e bebidas (2,95), compras (3,27) e jogos (3,52).
Outra descoberta da pesquisa com 100 empresas do setor financeiro ao redor do mundo é que os 25 maiores bancos não apenas têm uma média mais alta do que muitos setores, mas as aplicações dessas empresas também não têm classificações inferiores a três estrelas. Foram avaliados critérios de desempenho como a velocidade do aplicativo do site em relação às seguintes métricas: índice de velocidade, tempo de interação, primeira pintura significativa, primeira CPU inativa, atraso potencial máximo da primeira entrada e primeira pintura de conteúdo.
Em relação ao desempenho dos aplicativos na web foram avaliados os mesmos critérios acrescidos de acessibilidade e da adoção das melhores práticas de qualidade de software. Nesse sentido, o relatório traz a conclusão de que a ascensão dos PWAs levou muitas organizações a reexaminar suas propriedades na web.
Os dados deste ano também mostram que há uma forte correlação entre a frequência de lançamentos e a qualidade do aplicativo, já que as estratégias de atualização afetam o feedback do usuário e o sucesso geral do aplicativo. E, lógico, as atualizações precisam ser de qualidade e cautelosas ao transformar recursos com muita frequência.
Talvez um dos aspectos mais importantes do relatório é deixar claro que aplicativos de alto desempenho não começaram com cinco estrelas nas avaliações. Eles alcançaram essa classificação com melhores testes. Os resultados vieram mais rápidos com software totalmente verificado e com funcionamento ideal lançado no mercado o mais rápido possível.
Para atingir um nível aceitável de qualidade, entre outras coisas, os testes devem levar em consideração os tipos de dispositivos nos quais os aplicativos são executados e ainda em relação aos casos de uso reais. Saber como os usuários lidam com aplicativos concorrentes, com baixa cobertura de rede e a acessibilidade são alguns dos itens que devem ser levados em consideração para que sejam cumpridos os padrões de software que o mercado exige e se evite perdas de negócios.
Todos os aplicativos têm necessidade de segurança. Com os aplicativos de bancos o nível de exigência, como se espera, é ainda mais elevado. A recomendação da Perfecto é automatizar os testes de recursos de segurança do usuário, como Touch ID, Face ID e autenticação de dois fatores tanto em aplicativos web quanto móveis para garantir que as configurações básicas de segurança estejam funcionando.
Outra questão é a automatizar mais casos de testes para eliminar testes manuais demorados. Muitas equipes começam a usar ferramentas de automação de testes sem código ou estruturas BDD de baixo código para expandir a automação de testadores e desenvolvedores de negócios.
O relatório recomenda ainda que seja expandida a automação de testes para cenários complexos, como depositar um cheque em dispositivos móveis e validação de áudio para chatbots; que seja avaliada a estratégia de execução paralela de testes para aumentar a cobertura, acelerar e corrigir bugs mais cedo, além de usar simuladores e emuladores.
Esta última estratégia – uso de simuladores e de emuladores – não substitui a precisão de testes em dispositivos reais, mas é uma maneira rápida, escalável e econômica de estender a cobertura de testes e minimizar os defeitos que acabam escapando. Por fim, é importante reduzir o ciclo de feedback entre o teste e o controle de qualidade. A análise integrada de falha de teste e o relatório de teste ajudam a filtrar ruídos, encontrar defeitos reais e corrigi-los rapidamente.