Os mitos e enganos que giram em torno da transformação digital fazem com que ela permaneça, para muitas empresas, um ideal vago e inatingível. “É algo apenas para grandes empresas”, “é coisa para quem trabalha com TI” e outras ideias do tipo atrapalham sua implementação.
Neste artigo, você irá conhecer os maiores erros cometidos em relação a transformação digital – e, também, como evitá-los.
Muito além das ferramentas
Esclarecer o conceito é o primeiro passo para mudar este quadro e fazer com que mais empreendimentos colham os frutos da verdadeira transformação digital.
Uma definição sólida é fornecida pela IBM em artigo sobre o tema: “A transformação digital usa uma abordagem centrada no consumidor, e que prioriza o digital, em todos os aspectos do negócio – desde o modelo de negócio e da experiência do consumidor a processos e operações”.
O uso da tecnologia é voltado a criar fluxos de trabalho mais inteligentes, tomadas de decisão mais rápidas, e melhores respostas às expectativas do consumidor. Repare como é algo que vai muito além da simples adoção de ferramentas ou práticas específicas.
Isso nos leva ao tema principal do artigo: os “pecados” cometidos na busca pela transformação digital.
1) Negligenciar o aspecto humano
Este é um dos erros mais comuns entre gestores: acreditar que é possível ignorar a cultura organizacional na hora de implementar mudanças – sejam elas de ferramentas ou de processos.
Se você não conseguir “vender” e viabilizar a transformação digital em todos os níveis da organização, em algum momento o processo vai empacar. Isso envolve lidar com expectativas, construir uma cultura de digital awareness e promover o desenvolvimento de habilidades para viabilizar a transformação.
2) Seguir a moda
É fácil de entender o apelo por trás de novas práticas e tecnologias que ficam em alta: seu destaque dá impressão de que qualquer empresa que não as adote vai ficar para trás. Não é à toa que muitas organizações acreditam que a transformação digital envolve, necessariamente, implementar as últimas novidades.
O fato, porém, é que não há tecnologia ou prática que seja boa para 100% das empresas; e nem tudo o que vira moda se consolida (vide o que aconteceu com o “metaverso”).
Tenha sempre em mente a sua estratégia e os seus objetivos de negócio. Eles darão o parâmetro para que você decida se vale ou não apena adotar alguma novidade tecnológica ou gerencial.
3) Ter apego aos modelos vigentes
O velho ditado “não se mexe em time que está ganhando” mata qualquer possibilidade de transformação. E, quanto mais tempo sua organização permanece com um sistema, um processo ou uma ferramenta, mais difícil é mudar para algo novo – e ter a chance de crescer.
Para uma transformação digital bem-sucedida, é essencial estar disposto a abrir mão de modelos vigentes na empresa.
4) Perder o cliente de vista
A transformação digital em que o cliente não é prioridade está fadada ao fracasso. Ela pode impressionar executivos, gestores e acionistas, mas sem o apoio do consumidor a organização não irá se manter por muito tempo.
Por isso, as expectativas do seu público-alvo, junto com a estratégia e os objetivos de negócio (como mencionamos no item 2), devem guiar a transformação.
5) Colocar toda a responsabilidade sobre a TI
Embora a palavra “digital” dê essa impressão, a transformação digital não diz respeito unicamente a tecnologia, e nem deve ser responsabilidade exclusiva do departamento de TI.
Ela envolve toda a organização, e por isso depende da colaboração de todos os profissionais – um dos maiores desafios do processo.
6) Focar apenas no aumento de produtividade
O crescimento de produtividade é uma consequência esperada de uma transformação digital bem-sucedida, mas não deve ser colocado como objetivo final. Se isso acontecer, há grandes chances de transformar a organização em uma “fábrica de recursos”, em que a quantidade é mais importante do que a qualidade (e as necessidades dos clientes acabam em segundo plano).
7) Subestimar o processo
Um entendimento superficial sobre a transformação digital leva os gestores a acreditar que é algo simples de colocar em prática. Mas não é.
Mesmo em organizações de pequeno e médio porte a transformação digital deve ser feita levando-se em conta os diversos fatores que mencionamos ao longo do artigo.
Desafiador, certamente, mas os resultados fazem o esforço valer.
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