Muitos problemas em uma organização (especialmente aqueles que envolvem fluxo de trabalho) podem ser resolvidos por soluções digitais – mas, infelizmente, nem todo gestor sabe disso.

Falta de inovação, ausência de monitoramento de KPIs, dificuldade de retenção de talentos… Nem sempre é óbvio, porém é altamente provável que exista uma ferramenta que, se não vai acabar com o problema, no mínimo vai ajudar a mitigá-lo.

Mas para encontrar o caminho, é necessário ter “maturidade digital”.

Medindo a maturidade digital

Em essência, a maturidade digital é o nível de familiaridade que uma organização tem com soluções digitais e, por consequência, a capacidade de reconhecer e aproveitar seu potencial.

Antes de se comprometer com soluções específicas, ou começar um arrojado processo de transformação digital, é crucial saber o nível de maturidade digital da organização. Isso envolve organizar entrevistas com os colaboradores, investigar quais são os principais processos de trabalho e como eles poderiam ser aprimorados, e buscar soluções apropriadas.

Se alguém da equipe estiver capacitado para liderar essa investigação, ela pode ser feita internamente. Contudo, pode ser interessante contratar um especialista externo para o trabalho, porque ele pode trazer insights da indústria e ter uma visão mais ampla, se comparado com alguém que está imerso no dia a dia da empresa.

Pequenos (mas contínuos) avanços

A medição da maturidade digital, mesmo em uma empresa de pequeno porte, pode ser um projeto ambicioso e complexo. Sendo assim, o ideal é começar por áreas em que o potencial de melhoria é óbvio.

Descubra quais são os principais motivos de descontentamento entre os seus clientes. É o tempo de demora para responder às solicitações? É o “vai e volta” das demandas, por causa de correções e falhas? Os problemas servirão como uma bússola para guiar o processo de melhoria.

Partindo de problemas amplos, você consegue investigar as causas e, nisso, pensar em possíveis soluções. Entram em cena os colaboradores e seus insights.

Quem está com a mão na massa pode responder questões essenciais, como:

• Que tipo de informação demanda mais tempo e esforço para ser acessada?
• Quais são as reclamações mais comuns dos clientes?
• O que está impedindo a equipe de produzir resultados ainda melhores?
• Quais tarefas poderiam ser automatizadas?
• Há alguma ferramenta pronta que poderia ser adotada para melhorar o fluxo de trabalho?

Cabe destacar que, além de melhorar os resultados, o aprimoramento de processos por meio de soluções digitais pode ajudar na retenção de talentos, porque melhora a qualidade do expediente e dá aos colaboradores a possibilidade de focar em tarefas mais produtivas e significativas.

Em uma organização “digitalmente madura”, todos saem ganhando.

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