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Os benefícios de criar aplicativos cloud-native (“nativos de nuvem”, em tradução livre) ou de migrar aplicativos comuns para ambiente de nuvem vêm acompanhados de desafios de segurança típicos.
Como lidar com as ameaças e vulnerabilidades de maneira eficiente? Continue a leitura e descubra.
Do monolito aos micro-serviços
Tradicionalmente, o desenvolvimento de softwares era feito seguindo uma arquitetura monolítica: todos os componentes (da interface aos recursos de backend) eram aplicados em apenas uma unidade.
Para aplicativos “menores”, esta ainda é a arquitetura mais comum – ela simplifica o trabalho dos desenvolvedores na hora de criar funções ou atualizar códigos, que precisam lidar com um único repositório.
Conforme a base de códigos aumenta e o aplicativo se torna mais complexo, porém, a arquitetura monolítica deixa de ser uma vantagem e pode se tornar um entrave ao desenvolvimento. Dependendo do caso, uma pequena modificação de código pode comprometer todo o aplicativo.
Além disso, fica mais difícil lançar atualizações com agilidade, porque os desenvolvedores precisam fazer o re-deploy de todo o aplicativo, ao invés de fazer apenas dos componentes atualizados.
Entra em cena a arquitetura baseada em micro-serviços – uma espécie de arquitetura modular, que faz contraste direto com a monolítica. É típica (embora não exclusiva) de aplicativos cloud-native.
Neste modelo (cada vez mais comum), o aplicativo é “quebrado” em serviços menores, independentes, baseados em suas funcionalidades. Cada serviço pode ter sua própria base de dados e sua própria estrutura.
Ao contrário da arquitetura monolítica, a arquitetura baseada em micro-serviços facilita a expansão do software: os componentes podem ser atualizados de maneira mais independente, e não é necessário fazer o re-deploy de todo o aplicativo. Outro benefício é que, com o “isolamento” dos serviços, eventuais falhas de um componente têm menos risco de afetar os demais.
A praticidade e a escalabilidade oferecidas pelo ambiente de nuvem tem, contudo, um preço: há vulnerabilidades e brechas de segurança típicas desse tipo de ambiente.
Segurança consolidada
Um dos grandes desafios nesta questão é o de garantir a segurança dos componentes. A escolha criteriosa de ferramentas próprias para ambientes de nuvem é crucial para lidar com o problema. Dependendo do caso, soluções nativas dos próprios fornecedores de nuvem podem ser as mais adequadas.
Outra prática indispensável é o conhecimento a respeito das principais ameaças às quais o software está sujeito. Softwares aplicados em estruturas como Kubernetes, por exemplo, estão especialmente sujeitos a ataques direcionados a configurações de workload e de RBAC (Role-based Access Control, ou controle de acesso baseado em função). O agente malicioso pode explorar workloads desprotegidos usando containers com imagens maliciosas; ou invadir clusters inteiros graças a políticas de RBAC excessivamente permissivas.
Já as arquiteturas serverless são mais vulneráveis a ataques de injeção de event-data – que envolvem a transmissão de códigos ou comandos SQL maliciosos dentro de um payload de evento. Cientes das principais ameaças, os responsáveis pela segurança do aplicativo podem agir com prevenção e eficiência.
Também é possível implementar controles de segurança em nível de aplicativo, protegendo cada componente. Isso inclui, por exemplo, configurar validações de inputs para evitar inserções maliciosas em campos de formulário, uploads de arquivos e parâmetros query.
Estratégias gerais de cybersecurity valem, também, para aplicações em arquitetura modular.
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