Frente à necessidade de agilizar os processos em sua totalidade dentro de uma determinada organização, surge a necessidade também de uma ferramenta como RPA, que, não sendo específica para desenvolvimento, testes ou QA, torna-se relevante em qualquer departamento que precise dela.
Apesar de serem usados como sinônimos, RPA e automação de testes são diferentes, tanto no funcionamento quanto nos propósitos. RPA é majoritariamente usada para a automação de processos comerciais e, por isso, seu escopo é mais amplo, sem discriminação de plataforma, e não requer necessariamente que nenhum código/script adicional seja escrito.
A automação de testes, por sua vez, tem como objetivo a eliminação do esforço humano e qualquer componente de processo que seja automatizado terá que ser testado quanto à sua correção e precisão. Os códigos ou scripts precisam ser escritos para configurar e acionar os testes nos bots de software envolvidos na automação de processos e as ferramentas de automação de teste precisam ser usadas de acordo com a aplicação em teste.
RPA é um termo amplo que envolve essencialmente a automação de qualquer tipo de processo. Automação de testes, por outro lado, é um termo mais restrito usado para cobrir a automação de testes. O número de usuários que são impactados pela RPA, por exemplo, é muito maior do que aqueles envolvidos na automação de testes.
Não é possível (por definição) usar a automação de testes para automatizar um processo que não seja um teste e, portanto, não se pode usar a automação de testes para RPA. Contudo, se estamos falando de automação de testes e RPA como ferramentas é uma questão diferente. Existem muitas ferramentas de automação de teste e ferramentas RPA no mercado e, na verdade, estas ferramentas variam mais na forma como são comercializadas e na maneira como são usadas do que como produto.