Como iniciar sua automação de segurança?

Por conta do volume crescente de ciberataques, a automação de segurança deixou de ser um diferencial e se tornou necessidade para muitas organizações.

Dito isso, surgem duas questões cruciais: como e por onde começar?

As ações específicas podem variar conforme o ramo, o tamanho e o histórico da empresa, mas há abordagens que são válidas para praticamente todas.

Preparando o terreno

O primeiro passo na automação de segurança envolve estabelecer as necessidades da organização com base em seu ramo. Afinal, setores diferentes normalmente precisam lidar com ameaças diferentes.

Varejistas, por exemplo, normalmente são alvos preferenciais de ramsonware e phishing, e essas duas ameaças devem ser priorizadas pela equipe de segurança.

Sabendo as prioridades, é hora do segundo passo: analisar os problemas específicos enfrentados pela organização. Algumas perguntas pré-definidas podem ajudar a mapear o cenário:

  • Qual o volume diário de alertas recebidos pela equipe de segurança? Quantos são reais, e quantos são falsos-positivos?
  • Quais tarefas de segurança são repetitivas (e, portanto, candidatas preferenciais para automação)?
  • Em média, quanto tempo a equipe leva para neutralizar um ataque?
  • Quais são as três principais metas da organização, e como a segurança pode ajudar a realizá-las?

Finalmente, o terceiro passo é definir os casos de uso para a automação de segurança. Por exemplo: uma fintech precisa criptografar dados sensíveis quando estiverem em trânsito ou em repouso; uma empresa de desenvolvimento precisa monitorar constantemente os componentes de software em busca de vulnerabilidades.

Com o terreno devidamente preparado, é possível escolher com muito mais assertividade as ferramentas de segurança.

Orquestração, automação e valor

Aproveitar ao máximo o potencial das ferramentas, independentemente das suas limitações, é um dos grandes desafios da automação de segurança. É aí que entra em cena a chamada “orquestração de segurança”.

A prática envolve conectar e integrar as ferramentas de segurança usadas na organização para que trabalhem em conjunto, eliminando pontos cegos e oferecendo proteção ampla. Uma harmonia, como o termo sugere, similar à de uma orquestra.

Da mesma forma que outros tipos de automação, a de segurança tem vantagens evidentes (diminui a sobrecarga da equipe, aumenta a eficiência das ações e permite a alocação dos especialistas para funções de maior valor) e desafios próprios.

5 boas práticas para se extrair tanto quanto possível o valor da automação de segurança:

  1. Não abrir mão da experiência e da capacidade de análise dos especialistas;
  2. Adotar a automação de maneira gradual, priorizando problemas específicos e mais recorrentes;
  3. Desenvolver os próprios playbooks de segurança, considerando os fluxos de ação mais coerentes com a empresa;
  4. Capacitar a equipe manter o funcionamento das ferramentas e lidar com as situações que fogem do escopo da automação;
  5. Adotar a mentalidade de desenvolvimento contínuo, sem estagnar o processo da automação de segurança.

Desenvolver estruturas sob medida às necessidades da empresa é muito mais viável com o apoio de profissionais experientes. Clique aqui para agendar uma consulta com um especialista Prime Control e elevar a outro nível a segurança da sua organização!

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