Uma ferramenta que pode ser usada tanto para atacar como para fortalecer: assim é a IA (Inteligência Artificial) dentro do contexto da cybersecurity. E, considerando o aumento no volume e na sofisticação dos ataques cibernéticos, abraçar a IA está deixando de ser uma opção e se tornando uma necessidade.
Continue a leitura para ser capaz de visualizar os dois lados desta moeda.
Aplicação maliciosa
Uma das características mais chamativas de ferramentas como o ChatGPT (modelo de linguagem da OpenAI, e um dos mais conhecidos pelo público atualmente) é sua capacidade de processamento de linguagem natural.
É, também, motivo de preocupação entre profissionais de cibersegurança.
Entre os possíveis usos maliciosos há a simulação de comportamento de usuários para romper medidas de segurança em sistemas. Esse tipo de ação serve de base para ataques sofisticados, difíceis de detectar.
Ainda em relação a linguagem, há a possibilidade de criar mensagens de phishing com alto potencial para ludibriar usuários. Com poucos comandos, o agente malicioso pode criar um grande volume de variações destas mensagens em questão de minutos.
A mesma premissa vale para a criação de imagens (usando ferramentas como o MidJourney) realistas. Ao unir texto e imagem, um agente pode criar chatbots e perfis falsos sofisticados para enganar usuários ou promover ações de engenharia social em maior escala.
Felizmente, há o outro lado.
Uma aliada da cybersecurity
As aplicações maliciosas da IA se valem da sua capacidade para simular comportamento humano.
Nos usos benéficos, esta capacidade também está presente. Contudo, o maior trunfo é o poder de análise e processamento de informações.
Uma empresa pode utilizar IA em cibersegurança com diversas finalidades, tais como:
- Detecção e prevenção de ameaças: Algoritmos de IA podem ser treinados para analisar, em tempo real, uma grande quantidade de dados e encontrar vulnerabilidades;
- Análise de comportamentos suspeitos: Além das vulnerabilidades, comportamentos suspeitos também podem cair no radar das ferramentas de IA;
- Criação de respostas a incidentes de segurança: Como amparo direto aos profissionais de segurança, ferramentas de IA podem gerar planos de ação a incidentes rotineiros. Esses planos podem conter briefing, descobertas e passos para a mitigação a serem dados.
Estas três aplicações ajudam a aumentar a efetividade das equipes de cibersegurança e também evitar que estas fiquem sobrecarregadas. Afinal, ataques digitais se tornam cada vez mais frequentes e bem elaborados.
Segurança proativa
Em paralelo à implementação de ferramentas de IA, há outras boas práticas indicadas para organizações que queiram tornar seus ambientes digitais mais seguros.
A primeira (e, como veremos, uma das mais cruciais) é a de educar continuamente tanto equipe como usuários acerca de boas práticas de cibersegurança. Uso de senhas fracas, descuido na abertura de links e anexos, incapacidade de identificar sites suspeitos… Comportamentos como estes são uma das maiores brechas para ataques cibernéticos.
A segunda é a implementação de autenticação multifatorial. O uso de ferramentas de IA para simular o comportamento de usuários pode burlar a tradicional autenticação em dois fatores – e, portanto, acrescentar mais camadas de autenticação pode ser o melhor caminho para manter sistemas em segurança.
E a terceira é o acompanhamento constante das tendências de cibersegurança nas organizações. Embora certos tipos de ameaças sejam mais comuns para determinados setores, praticamente nenhuma empresa está totalmente imune a ataques cibernéticos. Bots, malwares polimórficos e IoT estão entre os tópicos que mais merecem atenção este ano.
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