A implementação de práticas de DevOps é um desafio constante – e, entre suas várias metas, estão as entregas contínuas e a redução do time-to-market. Contudo, não adianta ser rápido e colocar em xeque o mais valioso componente de qualquer negócio: seus colaboradores.
Ao mirar na rapidez, muitos gestores acabam sobrecarregando suas equipes, e, se não houver mudança, as consequências podem ser duríssimas: funcionários pedem a conta, as entregas atrasam, a qualidade despenca, e toda a empresa acaba sendo comprometida.
Como promover uma aceleração sustentável, que respeite o ritmo dos colaboradores e mantenha uma qualidade elevada?
Dê poder aos não-programadores
Uma prática que merece atenção nessa busca é a do desenvolvimento low-cod/no-code. Em certo sentido, é uma “democratização” da programação: usam-se aplicações com interfaces user-friendly que permitem a realização de rotinas sem a necessidade de conhecer princípios de programação. Isso pode incluir até mesmo testes (com abordagens scriptless, como as automações baseadas em modelos e visões).
Essa divisão de trabalhos permite que desenvolvedores possam focar em tarefas mais especializadas e também eleva a capacidade de colaboração dos não-programadores.
Evolução para todos
“Devemos aprimorar as pessoas, por meio de novas habilidades, com a mesma frequência e o mesmo foco com que aprimoramos nossa tecnologia”, ressaltou Jayne Groll (CEO e co-fundadora do DevOps Institute) em pesquisa realizada pelo DevOps Institute. “A transformação humana é o mais crítico fator de sucesso na implementação de práticas e padrões de DevOps em empresas de TI.”
Não se trata de tentar ensinar todas as práticas de DevOps a todos os colaboradores, mas de garantir que todos os membros da organização possam contribuir para a missão conjunta de fazer entregas ágeis (portanto, unindo rapidez e qualidade).
É um passo além do item anterior, pois envolve um aprimoramento mais amplo (conhecimento, habilidades técnicas, capacidade de automação, soft skills).
Menos silos, mais estruturas eficientes
No cenário atual, em que os processos de DevOps passam pelas mãos de várias equipes, cada uma com suas prioridades, práticas e ferramentas, unificar as informações é especialmente desafiador.
Sem uma coordenação eficiente, aplicações vão para produção com falhas, ou têm seus lançamentos adiados desnecessariamente. Além disso, há uma tendência à criação de silos de informações, que dificulta a gestão ampla.
É preciso facilitar a comunicação entre as equipes, dar aos gestores a possibilidade de enxergar o andamento dos projetos com maior amplitude, e organizar o acesso a informações cruciais.
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