Muitas organizações cuidam bem da segurança física de suas sedes, com fechaduras, vigilantes e câmeras, mas negligenciam a segurança digital. Assim, informações comerciais valiosas acabam à mercê de gente mal intencionada – e com isso temos sequestros de dados, fraudes financeiras, sabotagem comercial e outros problemas graves.
Entra em cena a gestão de vulnerabilidades, uma prática que deveria ser tão comum quanto trancar as portas ao final do expediente.
As maiores fontes de problemas
O processo começa com a identificação das origens de vulnerabilidades. Eis as mais comuns:
- Softwares desatualizados: novas brechas são descobertas constantemente, e consertadas pelos desenvolvedores. Se o usuário não atualizar o software, porém, as brechas permanecem;
- Falhas estruturais: servidores mal configurados, ausência de firewall e de um antivírus confiável são fontes de risco que demandam mais do que uma simples atualização;
- Falhas humanas: existem erros de segurança especialmente comuns cometidos por usuários, como criar senhas fracas, reaproveitar senhas, clicar em links mal intencionados, ou fornecer informações a pessoas de fora (como no caso de phishing);
- Softwares mal estruturados: há aplicações que, infelizmente, não são seguras o bastante, mas ainda assim são usadas dentro das organizações, seja por questão de preço ou por não se conhecer a sua ineficiência;
Como se trata de um processo contínuo e possivelmente complexo (dependendo da estrutura da organização), é recomendado ter uma equipe dedicada especialmente à gestão de vulnerabilidades.
Organizar, priorizar e solucionar
Feita a investigação, é preciso listar as vulnerabilidades e priorizar quais devem ser solucionadas primeiro. O quarto passo é o de resolver ou, dependendo do caso, mitigar as falhas de segurança.
Olhando-se para as origens, as soluções muitas vezes se tornam evidentes: manter os softwares atualizados, orientar os colaboradores em relação a práticas seguras, substituir aplicações vulneráveis…
Outras soluções são menos óbvias, tais como:
- Adotar sistemas de monitoramento de rede e infraestrutura;
- Criar um processo contínuo de backup de dados;
- Adotar processos de autenticação em duas etapas (dando preferência à validação no local de acesso, por meio de tokens USB criptografados ou apps para gerar códigos de verificação);
- Investir em SaaS ou computação em nuvem;
- Criar políticas de controle de acesso mais rígidas;
- Adotar soluções de segurança dedicadas.
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