Incorporar com maestria a abordagem DevOps se torna mais viável e menos desafiador quando os gestores têm clareza a respeito de seus fundamentos.
Por outro lado, sem esse entendimento, é fácil cair em armadilhas e gastar mais recursos do que seria necessário originalmente.
Continue a leitura para conhecer 4 práticas fundamentais para implementar o DevOps na sua organização – baseadas em uma ampla pesquisa realizada pela plataforma de dados Splunk junto a empresas de grande destaque.
1. A configuração de monitoramentos e alertas é feita pela equipe à frente da operação
Um dos principais desafios por trás de qualquer monitoramento é saber o que deve ser monitorado – e a escolha de indicadores não deve ser feita de maneira leviana, sob o risco de desperdiçar recursos e insights valiosos.
A equipe responsável por rodar os aplicativos e serviços na produção tende a ser a mais qualificada para definir o que é uma boa performance, se o software está operando corretamente, e como descobrir falhas com a maior antecedência possível.
Como orientação geral, o estudo recomenda três categorias de indicadores-chave de performance (KPIs):
- Métricas-chave de sistema (como latência, tempo de resposta e utilização de recursos);
- Objetivos de negócio derivados de métricas de sistema (como satisfação de usuário a partir do tempo de resposta);
- Métricas de negócio que podem ser acessadas sob demanda (como tempo de sessão, aberturas de aplicativo, envio de formulários e índice de faturamento).
A sintonia entre as métricas de resultado e os objetivos de negócio também ajuda a organização a alocar com eficiência os recursos para iniciativas de DevOps.
2. Reaproveitamento de padrões de testes para desenvolver aplicações e serviços
Entre as organizações que melhor incorporam o DevOps em sua atuação, foram encontradas 5 boas práticas:
- A equipe de Quality Assurance participa do desenvolvimento de padrões de testes – logo no início, se possível;
- Os problemas mais próximos da produção devem ser priorizados (como provisionamento e configuração de monitoramento e alertas);
- É importante lembrar que nem toda prática de teste pode ser reaproveitada – várias podem ser adequadas apenas para serviços e aplicações específicos;
- Aumentar a cobertura de testes em pré-produção tende a ser mais fácil e permite focar em mais áreas, em comparação com realizar testes na produção;
- A criação de padrões de teste reutilizáveis nem sempre é prioridade (muitas organizações escolhem priorizar as práticas de deployment e deixar os testes para uma fase subsequente).
3. Reaproveitamento de padrões de deployment no desenvolvimento
O uso de rotinas, ferramentas, processos e sistemas pré-definidos de deployment no desenvolvimento ajuda a diminuir os conflitos que ocorrem no intervalo entre desenvolvimento e produção.
Há também o benefício de economizar tempo e esforço na hora de disseminar práticas de DevOps dentro da organização: os resultados obtidos pelas equipes “pioneiras” pavimentam o caminho para as demais.
O que nos leva à próxima recomendação.
4. As equipes contribuem umas com as outras na escolha de ferramentas
Normalmente, o aprimoramento no uso de ferramentas ocorre de maneira nichada e pontual. Já em organizações nas quais a adoção do DevOps é mais amadurecida, há uma colaboração entre equipes, o que tende a elevar a eficiência e eliminar silos.
O estudo concluiu, ainda, que essa prática não depende de uma adoção precoce para ser bem sucedida – uma ótima notícia, considerando que as equipes precisam primeiro “arrumar a própria casa” antes de ajudar umas às outras na escolha de ferramentas.
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