A importância das estruturas (frameworks) de automação de testes pode ser definida pelo papel que exercem na criação de sistemas de gerenciamento de teste mais eficazes, ajudando a manter também a qualidade do sistema. Embora exista uma variedade de estruturas disponíveis, algumas podem ser consideradas essenciais para o programa de automação de testes de qualquer organização. Um projeto bem estruturado ajuda a reduzir os custos extras e os conflitos, além de auxiliar as equipes a trabalhar bem em conjunto para a obtenção de melhores resultados.

Em suma, a estrutura de automação de testes refere-se ao conjunto de padrões, interações e processos entre componentes totalmente diferentes nos quais os scripts são conhecidos por serem projetados e executados.

6 etapas essenciais para projetar uma estrutura de automação de teste eficaz

Buscar o padrão de design correto
Encontrar o padrão de design adequado desponta como um passo crucial na concepção de uma estrutura de testes sólida. Além de ser um método ideal, a escolha cuidadosa do padrão de design não apenas estimula a elaboração de cenários de teste bem delineados, mas também age como um anteparo contra a ampliação de inconvenientes sutis em desafios maiores. Além desses benefícios, o padrão de design escolhido aprimora a clareza e a legibilidade do código resultante.

Padrões de codificação
Consistência na codificação é de extrema importância na elaboração de uma estrutura de automação de testes eficiente. Manter uma conformidade rígida com os padrões de script em todos os elementos da estrutura é essencial, uma vez que isso atua como um dissuasor natural contra abordagens de codificação inadequadas. Esse alinhamento estrito com os padrões tem o papel adicional de preservar a uniformidade do código em toda a estrutura, simplificando assim a decodificação e interpretação do mesmo por parte dos desenvolvedores e testadores de software.

Scripts ou versão da estrutura
Gerenciar as versões dos scripts e da estrutura é um componente vital do processo. Manter um registro detalhado das versões, seja através de uma ferramenta de controle de versão ou de um repositório local, é uma prática que permite rastrear meticulosamente todas as alterações no código do software. É recomendável armazenar as versões tanto da estrutura quanto dos scripts em um repositório local ou em uma ferramenta de controle de versão dedicada. Essa abordagem oferece uma maneira sistemática de monitorar e compreender as evoluções no código do software de maneira eficaz.

Manutenção e extensibilidade
Assegurar a manutenção contínua e a capacidade de expansão é uma característica essencial de uma estrutura de automação de testes eficaz. Essa estrutura ideal deve estar pronta para abraçar todos os aprimoramentos subsequentes do aplicativo de software e viabilizar a adaptação dos recursos já incorporados. Um exemplo concreto dessa abordagem é a criação de uma biblioteca reutilizável, uma iniciativa que impulsiona o refinamento dos recursos do aplicativo com um esforço mínimo da equipe de suporte. Isso se traduz em uma abordagem ágil e econômica para o desenvolvimento e evolução do sistema.

Biblioteca
A biblioteca deve conter todas as funções reutilizáveis, como bancos de dados, funções genéricas, funções de aplicativos etc., para que seja necessário apenas chamar a função em vez de escrever todo o código repetidamente. É essencial a inclusão de componentes reutilizáveis em seu programa. Um testador de software deve expor esses componentes às bibliotecas nas quais eles são usados. Além disso, os testadores de software devem ser expostos apenas às bibliotecas implementadas e os testes devem ser realizados invocando essas bibliotecas.

Tratar os scripts e os dados separadamente
Isolar de forma nítida os scripts e os dados representa um passo fundamental. É crucial manter uma separação explícita entre os scripts de teste automatizados e os dados de entrada armazenados, como arquivos XML, planilhas do Excel, documentos simples ou bases de dados. Esse isolamento intencional visa evitar a necessidade de efetuar alterações nos scripts de teste sempre que ocorrer uma mudança nos dados, abrangendo diferentes valores de entrada. Dessa maneira, assegura-se um fluxo de trabalho mais ágil e eficiente, otimizando a manutenção do sistema de testes.

Conclusão
O projeto de uma estrutura de automação de testes eficaz e bem-sucedida vai além de apenas escrever scripts e executar testes. Envolve planejamento cuidadoso, tomada de decisões estratégicas e otimização contínua. Ao seguir as etapas essenciais descritas neste artigo, as equipes de desenvolvimento podem criar uma estrutura de automação de testes robusta e eficiente que aprimore a qualidade do software, acelere os ciclos de desenvolvimento e proporcione experiências excepcionais aos usuários.